quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Câmara Municipal requalifica Escola de Afife

No ano em que a nossa escola comemora 100 anos, parece que, finalmente, depois de tantos anos de espera, vamos ter as tão prometidas, mas nunca concretizadas, obras na escola de Afife.
Ao longo destes últimos anos, várias vezes alertamos a Câmara Municipal de Viana, para as más condições em que se encontra a nossa escola. As paredes estão cheias de humidade, estão cobertas de caruncho e a qualidade do ar é má.
Todos os dias os alunos se queixam, sendo difícil trabalhar nestas condições.
Na EB1 de Afife há poucos alunos, mas todos temos o direito a frequentar uma escola com boas condições e, acima de tudo, num ambiente saudável.

Nas fotos em baixo, podemos verificar o estado em que a nossa escola se encontra.


De seguida, transcrevemos uma notícia retirada do site da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
"No ano em que comemora cem anos, a Câmara Municipal de Viana do Castelo lançou o concurso público para a requalificação e ampliação da Escola EB1 de Afife, instalada num edifico notável do ponto de vista arquitectónico. A requalificação implica um investimento de 425 mil euros e responde a um antigo anseio da freguesia de Afife e da Câmara Municipal, já que a escola é um dos poucos exemplares do Arquitecto Adães Bermudes e está classificada como escola de valor patrimonial nacional.
A Escola de Afife, construída em 1909 com o traço de Adães Bermudes, é uma referência no país das primeiras escolas da República e está classificada como Escola de Valor Patrimonial. No concelho, apenas a escola de Igreja (Barroselas), que se encontra desactivada, tem a mesma tipologia. Integra o Plano Centenário de Salazar, sob o qual todas as escolas eram projectadas e construídas com o mesmo modelo e estrutura e com o traço de três arquitectos: Adães Bermudes, Conde Ferreira e Rogério de Azevedo.
O projecto a concurso integra a remodelação e a adaptação de um equipamento escolar existente, um edifício notável do ponto de vista arquitectónico e que encontra muito degradado. Assim, a intervenção pretende dotar o edifício existente de uma cozinha (que funcionará como apoio ao serviço de catering), um refeitório e espaços de apoio com condições higienizadas de funcionamento, instalações sanitárias adequadas e uma biblioteca-mediateca.
No primeiro piso mantém-se uma das salas existentes e a outra será dividida, passando este espaço a funcionar como cozinha, para apoio ao serviço de catering e refeitório. Também no 1º piso será instalada uma biblioteca-mediateca, através da conversão da zona onde agora funciona o refeitório. Este espaço funcionará contiguamente a um recreio coberto fechado.
A ampliação, sob a forma de dois volumes que intersectam a cobertura inclinada do alpendre existente, assegura a instalação de uma sala de professores, um gabinete de saúde, instalações sanitárias para alunos, alunas, professores e pessoas com mobilidade reduzida, arrumos vários e uma área de balneários para os funcionários. Num terceiro volume localiza-se a escada de acesso segundo piso e uma área de alpendre que funciona como recreio exterior coberto".

Esperamos que, o sonho de há muitos anos, se concretize finalmente.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

"A receita da felicidade"

A história "A poção da felicidade", contada pelo aluno Marcelo Cunha, do 4º Ano - Turma 11.

Antigamente, no mar, vivia uma pequena sereia chamada Pérola.
Pérola era uma sereia muito bela. Um dia, um feiticeiro lançou no mar o feitiço da infelicidade.
Só a pequena sereia Pérola não foi atingida pelo feitiço, mas todos os amigos se sentiam infelizes.
Pérola, triste, foi falar ao amigo peixe chamado Riscas. Contou-lhe o que tinha acontecido. Riscas vivia numa gruta e não foi apanhado pelo feitiço. Ele disse que só a poção da felicidade podia salvar as criaturas do mar.
A pequena sereia perguntou-lhe:
- Onde posso encontrar a poção da felicidade?
E o peixe Riscas respondeu:
- Só encontras a poção perto do rio encantado, mas a poção está numa torre guardada por um monstro.
- Eu vou tentar encontrar a poção - disse ela.
- As sereias que tentaram, nunca voltaram - disse- lhe o Riscas.
- Não me preocupa, eu vou na mesma. Vens comigo? - perguntou ela.
O peixe pensou, pensou e disse:
- Está bem!
- Fixe. Quando é que vamos?
- Podemos ir hoje -respondeu ele.
- Está bem - disse ela feliz.
Eles nadaram até que chegaram a uma gruta e bateram à porta. "Truz, truz".
- Quem é?- ouviu-se um voz dizer.
- Somos viajantes. Podemos entrar, por favor?
- Sim, podem - disse a dona da gruta.
- Tomem lá uma sopa de algas para vos aconchegar - disse a dona da gruta.
No dia seguinte, foram embora. Passaram por um sítio muito escuro e, de repente, um tubarão apareceu e eles fugiram. A pequena sereia disse:
- Vamo-nos separar...
- Sim, vamos...- disse o Riscas.
Eles nadaram muito até que chegaram à torre perto do rio encantado.
De repente, o monstro apareceu e a sereia, rapidamente, nadou até à torre e o peixe, cheio de medo, fugiu para debaixo de uma pedra. A sereia nadou até à porta, abriu-a e viu a receita da felicidade.
O monstro apareceu logo atrás dela, mas ela era tão bela que ele ficou apaixonado e deixou-a levar a receita da poção.
Meu dito meu feito, este conto saiu perfeito...